domingo, 21 de junho de 2009

Primeiro,não queremos perder...



É LÓGICO NÃO QUERER PERDER.
NÃO DEVERÍAMOS TER DE PERDER NADA: NEM SAÚDE, NEM AFETOS, NEM PESSOAS AMADAS.
MAS A REALIDADE É OUTRA: EXPERIMENTAMOS UMA CONSTANTE ALTERNÂNCIA DE GANHOS E PERDAS.

SEGUNDO: PERDER DÓI MESMO. NÃO HÁ COMO NÃO SOFRER. É TOLICE DIZER NÃO SOFRA, NÃO CHORE. A DOR É IMPORTANTE. O LUTO TAMBÉM.

TERCEIRO: PRECISAMOS DE RECURSOS INTERNOS PARA ENFRENTAR A TRAGÉDIA E A DOR. A FORÇA DECISIVA TERÁ QUE VIR DE NÓS, DE ONDE FOI DEPOSITADA A NOSSA BAGAGEM. LIDAR COM A PERDA VAI DEPENDER DO QUE ENCONTRARMOS ALI. A TRAGÉDIA FAZ EMERGIR FORÇAS INIMAGINÁVEIS EM ALGUMAS PESSOAS. POR MAIS DEVORADOR QUE SEJA, O MESMO SOFRIMENTO QUE DERRUBA FAZ VOLTAR A CRESCER. QUANDO É HORA DE SOFRER NÃO TEMOS DE PEDIR LICENÇA PARA SENTIR, E ESGOTAR, A DOR. O LUTO É NECESSÁRIO, OU A DOR FICARÁ SOTERRADA, SEU FOGO QUEIMANDO NOSSAS ULTIMAS RESERVAS DE VITALIDADE E FECHANDO TODAS AS SAÍDAS. APRENDI QUE A MELHOR HOMENAGEM QUE POSSO FAZER A QUEM SE FOI É VIVER COMO ELE GOSTARIA QUE EU VIVESSE: BEM, INTEGRALMENTE, SAUDAVELMENTE, COM ALEGRIAS POSSÍVEIS E PROJETOS ATÉ IMPOSSÍVEIS.

Texto: ESCRITORA LYA LUFT

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